O poder de uma boa história

@tutinicola
3 min readJun 19, 2020

Essa semana me deparei com o seguinte post da marca de roupas Conceito Ada no Instagram:

Para informar o público do atraso de um projeto (devido à pandemia) e sobre o lançamento de uma nova coleção, elas fizeram uma série de 3 posts contando uma história sobre como tudo aconteceu.

Um jeito simples, curto e envolvente de comunicar o público.

O fato é que todo mundo adora uma boa história. Desde sempre.

Tem uma frase do Jonah Berger que diz o seguinte:

“Quando os pais colocam as crianças pra dormir, eles não contam propagandas, eles contam histórias”.

Histórias x anúncios

Toda marca quer atenção e interação no digital, mas então porque não produzem um conteúdo envolvente? porque é muito mais fácil e simples apenas criar um anúncio sobre o que tem a oferecer.

Só que as histórias tem muito mais poder, geram efeito nos seguidores e engajam em um nível emocional. Vamos a algumas diferenças entre a escolha de apenas informar ou contar uma história…

  1. Seu seguidor sabe quando está lendo um anúncio e já nem aguenta mais eles por todos os lados. Ao divulgar diretamente o que você vende, você pode espantá-lo ao invés de atrair. Já a história envolve o seu seguidor, e ajuda também atrair aqueles que ainda nem conhecem bem você ou o seu produto. E claro, ao usar uma história você não precisa deixar de expor os benefícios e a oferta do seu produto, mas pode fazer isso de forma mais leve e indireta.
  2. Não há nada mais natural do que uma história, ela é a forma primordial de comunicação. Muito antes mesmo de existir a imprensa ou internet, os seres humanos já usavam dela para transmitir importantes lições culturais aos seus filhos. Aprendemos desde que nascemos histórias de civilizações e de como o mundo foi formado. A grande vantagem disso é que as histórias podem transmitir informações de uma maneira fácil de lembrar. Enquanto que os anúncios são ignorados, e portanto, o seguidor sequer presta atenção ou grava o que ele tinha a dizer.
  3. As histórias também funcionam porque permitem que o leitor experimente aquele evento ou situação contada de uma maneira muito visceral…Ele se coloca no lugar, sonha, se imagina lá também. Já os anúncios não criam tanta conexão assim, afinal, muitas vezes interrompem sem trazer algo útil e são simplesmente declarações que o leitor foi convidado (ou às vezes nem tanto) a aceitar.
  4. Quando você posta um anúncio do seu produto ou serviço, o cliente em potencial reconhece que você está tentando vender algo a ele. Isso pode funcionar se você está alcançando aqueles que já estão convencidos e sentem a necessidade ou desejo do que você tem a oferecer. Porém, a maioria das pessoas não querem ser forçadas, enganadas, “compradas”. Portanto, resistem emocionalmente à venda, mesmo que sinta que o que você está fazendo e publicando seja de coração.
  5. Agora, se a sua história for boa, o cliente em potencial esquece — quase imediatamente — que ele está lendo algo de uma marca. E assim ele esquece, pelo menos por enquanto, que está sendo anunciada a venda de algo. Suas emoções estão ligadas à própria história. Ele vai ler com a mesma abertura emocional que tem quando lê um romance ou assiste a um filme. Suas defesas de “publicidade” desaparecem.

Claro que nem sempre é fácil prender a atenção e contar a história certa. Os principais desafios aqui são: conquistar o tão concorrido “parar do dedo” na sua publicação — a atenção do seu leitor, além de ser verdadeiro e autêntico no que tem a declarar.

Mas uma coisa é fato: se você está vivo, tem histórias pra contar ❤

O conteúdo desse texto teve como base a leitura do livro Great Leads: The Six Easiest Ways to Start Any Sales Message (English Edition) de Masterson, Michael, Forde, John.

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Written by @tutinicola

Relações Públicas de formação, marketeira e Copywriter. Vivo da minha arte (de escrever) na praia.

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