Uma expectativa real no digital
Entro no Instagram, acesso uma live com um conteúdo que me interessa e automaticamente acabo de conhecer um espaço que até então era íntimo daquela pessoa: o seu quarto. Agora sei até a cor do seu roupeiro, item que se tornou background comum na internet.
Ligo a tv para me informar sobre as notícias locais e os jornalistas entrevistam pessoas de suas casas, em sua maioria, pela webcam. A qualidade da imagem já não é mais a mesma e não tem problema porque a gente continua se informando assim.
Grandes palcos e estruturas deram lugar a sala de casa que agora recebe a música de músicos, já que os shows presenciais também estão em pausa até segunda ordem.
Tudo isso que estamos presenciando só reflete uma verdade que já estava sendo percebida por alguns no digital, mas que em um mundo de vida perfeita de Instagram e aparências estava esquecido:
Que no fim, é o conteúdo que realmente importa.
Porque entendemos as circunstâncias das produções digitais e audiovisuais, e já não criamos mais grandes expectativas.
A expectativa agora é o real, o natural.
O isolamento social adotado devido à pandemia trouxe essa quebra de paradigma, acelerou adaptações pra todo mundo que é criador e trouxe a “aceitação” de que a estética não é tão necessária assim. Ou que, pelo menos, ela não é fator determinante para afirmar que algo é de qualidade.
Os ingredientes para gerar valor no momento são a intimidade, autenticidade, a humanização, identificação, o entretenimento, informação e a relevância.
Não é possível e nem mais necessário, aos olhos do público, as grandes produções e cenários, o melhor estúdio, um enorme palco ou grandes investimentos…
Basta um bom áudio, escolher uma boa plataforma ou canal (temos várias opções disponíveis) e, no fim, é a mensagem que você quer passar que as pessoas vão lembrar. Aquilo que faz sentido pra elas.
E depois da pandemia? será que essa mentalidade vai durar?
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Influência pós-COVID: 5 cenários e o que fazer com eles
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